À Deriva....

Assisti, enfim, o filme “À Deriva”, do Heitor Dhalia (o mesmo do “Cheiro do Ralo”)
Tornei-me amigo (conhecido, melhor dizendo) do diretor, por essas circunstâncias da vida.
Não sei falar sobre filmes.
Limito-me a três categorias: “gostei”, “gostei bastante” ou “não gostei”.
Nesse caso, “gostei bastante”.
O filme me atraiu por dois motivos.
O drama da protagonista que está saindo da infância.
E a alternância radical dos planos.
Ora bem fechados (busca da intimidade dos personagens).
Ora bem abertos (o “mar da vida”).
E do filme ficou uma questão, que não sei se viverei:
a mais delicada experiência do universo masculino deva
ser o “desabrochar sexual” da própria filha.
Uma mistura de comoção fraternal.
Com complexidade afetiva.

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