Dor elegante...

Uma época aí.
Depressão virou moda.
Aderia-se compulsivamente.
A Prozacs e afins.
Pra combater o “vazio da alma”.
E o “lado orgânico” da dor.
Provou-se, adiante.
Ser uma onda “pé-de-barro”
O lance era enriquecer.
A indústria farmacêutica.
Em detrimento de caminho mais árduo:
O saber psicanalítico.
Filosófico e cultural.
Aliás, como abrir mão do luto?
Dos momentos barra-pesada?
Do auto-confronto?
Seríamos o que somos.
Se só houvesse confete?

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