Sobre culpas..
Voltei. Com uma provocação:
incrível como nosso comportamento
moral é regulado pela culpa.
É um traço curioso da modernidade.
O individualismo, de um lado.
E a crença em “muletas” transcendentais
que julgam, punem ou recompensam.
Do outro.
Recomendo algo mais libertador:
a moral nietzschiana.
"O bem", "o mal", são apenas
rótulo em si mesmos.
Significam nada ou muito pouco.
A política funda a moral, e não o contrário.
A culpa é o cerne da cultura judaico-cristã.
Com um problema.
Instituiu o arrependimento como um
dispositivo permissivo.
Vira uma roleta engraçadinha:
Peco. Culpo-me. Aí peço perdão...
E me liberto para “pecar” de novo.
Faz sentido essa tortura?
incrível como nosso comportamento
moral é regulado pela culpa.
É um traço curioso da modernidade.
O individualismo, de um lado.
E a crença em “muletas” transcendentais
que julgam, punem ou recompensam.
Do outro.
Recomendo algo mais libertador:
a moral nietzschiana.
"O bem", "o mal", são apenas
rótulo em si mesmos.
Significam nada ou muito pouco.
A política funda a moral, e não o contrário.
A culpa é o cerne da cultura judaico-cristã.
Com um problema.
Instituiu o arrependimento como um
dispositivo permissivo.
Vira uma roleta engraçadinha:
Peco. Culpo-me. Aí peço perdão...
E me liberto para “pecar” de novo.
Faz sentido essa tortura?
Provocador?!Ah se é!!!Penso q sempre houve limites sociais p/ o q se pode fazer,os tabus + elementares datam de séculos,"transgredir" 1 ou outro desses limites é desmedidamente sedutor; pessoas anseiam por explorar seus lados
ResponderExcluirobscuros,e qd o fazem...surge a tal "moral-culpa".Os sentimentos de pecado,culpa,arrependimento e perdão formam um poderoso vínculo recidivante e tolerante...;lamentável.Ótimo texto Conti.
Que bom! Ao contrário do que me disse, não parece que você está ficando esgotado de assunto.
ResponderExcluirAcho que todo mundo aqui concorda. Abaixo a moralidade chinfrim! rs.
ResponderExcluirMas se eu peco e não me culpo, qual é a graça? Metade do prazer do que é proibido reside aí. No medo de não haver perdão e, em se havendo, na possibilidade de reincidir. É como comer doce no meio da dieta. Concordo com Dágila: transgredir é desmedidamente sedutor. Sem transgressão, prevalece a tradição, a retidão e o engessamento. E sem culpa, prevalece a frieza, o cálculo e a frivolidade. Recomendo o uso da culpa sim, com moderação.
ResponderExcluirrs. Moderação é importante, sempre. Mas sério. Tenho para mim que religiões geralmente fazem mal para nosso corpo, fonte de prazer, experiências, e, fundamentalmente auto-conhecimento. Se qualquer exploração mínima acarreta em culpa, esse processo fica limitado.
ResponderExcluirAs religiões são necessárias. Mas isso é papo pra um outro dia. Vi que está de aniversário. Parabéns, véio!
ResponderExcluirObrigado, Barbarita! Meu aniversário é no domingo. Dia 12 de setembro.
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