Sobre hotéis...

Adoro viajar. Mas a trabalho, cansa. E muito.
Cheguei a uma marca impressionante:
7 hotéis diferentes nos últimos 15 dias.
O corpo é forçado a um manancial de
pequenas adaptações.
E, geralmente, sucumbe.
Num desses daí literalmente esqueci o
numero do quarto.
Foi cômico: entrei no elevador, e,
simplesmente, não sabia onde ir.
Outro ponto sensível é que,
não importa onde esteja,
quarto de hotel é sempre opressor.
É de uma impessoalidade brutal.
O silêncio imprime solidão.
E o que é seu custa se acomodar.
As operadoras hoteleiras andam criativas.
Deixam chocolatinhos.
E outros mimos.
Tentam valorizar o "ser" habitante,
"humanizando" o ambiente.
Funciona pouco.
Para criar ligacão afetiva com qualquer
coisa é preciso permanência.
E tempo.

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