Um homem pra chamar de seu....



Uma amiga psicóloga me contava que 90% de sua clínica era escutar, das mulheres, a dificuldade de constituir vínculos afetivos, e dos homens, a incerteza diante da “prisão do casamento”. Brinquei sadicamente que no caso dos homens era fácil explicar. O casamento é o exemplo mais Freudiano de sublimação: "deserotização", mudança de objeto, mudança de fins, o peso da instituição familiar, a fidelidade como mantra, etc.
Novas aventuras, diversões e sexo "desabotoado" parecem significar além do ideal de liberdade, uma forma de ruptura à norma rígida dos desejos. E, obviamente, o risco de significar uma baita solidão ali na frente. Sinceramente não sei se isso é questão de gênero. E se for, estamos no curso de uma “masculinização” das mulheres, porque são claras demandas femininas também. 
Onde vejo distinção: parece ser uma demanda de identidade mais da mulher preferir a segurança afetiva versus liberdade e insegurança. 
É o caso de refletir se prevalece "Tenho meu homem, logo existo" em relação à "Tenho minha mulher, logo existo"....

Comentários

  1. Hoje em dia os relacionamentos são muito superficiais, existe uma autosabotagem, ou autodefesa, sei lá rsrs...enfim ainda acredito nos relacionamentos.

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  2. Nao gostei pq...a vdd dói kkkkkkkk

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  3. Nao gostei pq...a vdd dói kkkkkkkk

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  4. Acredito que todo excesso esconde uma falta.
    Quando estabelecer um vínculo afetivo é a prioridade da vida de alguém, obviamente este alguém possui lacunas na alma.
    Pior ainda... Quando a pessoa percebe que um parceiro não é capaz de preencher tal lacuna, a devastação psicológica é enorme.

    Agora, não concordo que há uma "norma rígida" para nossos desejos. Os desejos já são rupturas. E pq não é possível viver rupturas em um relacionamento sólido? Claro que é. É só encarar a sexualidade como uma conexão entre o casal. O problema é que as pessoas entram no relacionamento sólido e esquecem que a tensão sexual deve ser preservada.

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