A dor elegante...

Uma época aí.
Depressão virou moda!
O lance era aderir.
Por motivo bobo que fosse.
A Prozacs e afins.
Pra combater o “vazio da alma”.
E o “lado orgânico” da dor!
Provou-se, adiante.
Que era uma onda.
Pra enriquecer.
A indústria farmacêutica.
Em detrimento de caminho mais árduo:
O saber psicanalítico.
Filosófico e humano.
Aliás, como abrir mão do luto?
Dos momentos barra-pesada?
Do auto-confronto?
Seríamos o que somos.
Se só houvesse alegria?

Comentários