A quase não-vida....

Ter personalidade hoje.
Não é produtivo!
A onda "up to date".
É demonstrar leveza.
E flexibilidade a adaptações!
Ao invés de lapidar uma persona.
Viramos um estilo de vida:
A praia que frequentamos.
O destino das férias.
O livro que carregamos.
A iguaria que provamos.
E o mega-show que iremos!
Todos nossos melhores predicados.
Colorem fotos e frases.
De páginas do Facebook!
E seguimos assim:
Cheios de esboços.
Mas sem "sermos" de fato.
Viva a pós-modernidade!

Comentários

  1. Me fez lembrar de um trecho do livro da Lya Luft (Perdas e Ganhos):
    "mas é difícil fugir da convenção social que, se por um lado nos traz uma vasta coleção de livros e cursos que falam de meditação, reflexão, espiritualidade (que também anda se tornando moda...), por outro lado comanda por todos os meios que a gente se agite: é preciso sair, viajar, tem de fazer, frequentar, aparecer. Tem de ser alegre e atualizado, tem de aparecer, conhecer os lugares da moda, ser chique, viajar, claro - nem tanto para abrir os horizontes, mas para depois poder participar das conversas com os amigos ou conhecidos. O mais novo restaurante, a mais moderna galeria, a loja mais fantástica. Tem de ser feliz com hora marcada, nos fins de semana, assim como alguns casais precisam se amar (somente) nas tardes de sábado."

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